terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Gripe A e as Organizações

A gripe A (H1N1) exige das organizações de hoje em dia disciplina e respeito pelo próximo! Só assim seria possível conter a doença e preparar com calma a protecção de toda a população.
Mas isso, segundo os padrões individualistas de alguns é impossível de acontecer, pois digam-me, quantos de nós cumprem a regra básica de espirrar para um lenço de papel? Muito poucos. E quantos de nós vão à casa de banho lavar as mãos?
Pois é, assim vai ser difícil e pode haver empresas a fechar temporariamente ...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Quando será o próximo terramoto?

A previsibilidade de terramotos é ainda ficção, mas estes dados podem-nos ajuda a pensar:

"A importância do VIT como fonte sísmica é generalizadamente reconhecida, em particular devido ao terramoto de Benavente de 1909, com magnitude MS6.3 [9]. Outro sismo histórico com origem nesta zona ocorreu em 1531, com magnitude M6.5 – M7. [10], e admite-se como Figura 2: Actividade sísmica do Vale Inferior do Tejo. A) Sismicidade instrumental no período 1960-2000 (dados do IM), e intensidades no período histórico segundo Moreira [13]. Mecanismos focais segundo Fonseca [5] e Borges et al. [14]. B) Recorrência sísmica para a mesma área, sugerindo comportamento característico para magnitudes acima de 6.0.
possível que um outro sismo de magnitude elevada em 1344 tenha tido epicentro na mesma zona. Vilanova et al. [11] reinterpretam os relatos coevos do terramoto de 1755, e propõem que também nessa data pode ter ocorrido a rotura de um segmento da falha do VIT, alguns minutos depois do sismo principal que teve lugar ao largo da costa. Pode-se estimar um período de retorno da ordem de 200 anos para a ocorrência de um sismo de magnitude superior a 6.5 nos
segmentos da falha do VIT a Norte de Lisboa. Este valor será superior se se ignorar o evento proposto para 1755, e inferior se se aumentar a área em análise para incluir uma ocorrência adicional em 1858, na plataforma continental ao largo de Setúbal, com magnitude M7 [12]."

P. VILANOVA, J. FONSECA, "A FALHA DO VALE INFERIOR DO TEJO NA ANÁLISE DA
PERIGOSIDADE SÍSMICA", SÍSMICA 2004 - 6º Congresso Nacional de Sismologia e Engenharia Sísmica, http://www.civil.uminho.pt/masonry/Publications/Sismica_2004/379-388%20c72%20Susana%20Vilanova%20_10p_.pdf